* publicado no site sobrecarga.com.br / 02 de Fevereiro de 2005
A terceira edição do AnimeDreams mostrou brevemente como será nesse ano no mercado de quadrinhos e games. Depois da invasão de heróis americanos e monstros japoneses, os empresários brasileiros resolveram acreditar no material produzido na Coréia do Sul. Um exemplo desse investimento é a nova editora Lumus que resolveu inovar trazendo para o Brasil alguns mangas sul-coreanos.O primeiro produto lançado pela editora é o Planet Blood, que é um manga de fantasia e ficção com muita ação. A história começa depois da Quinta Guerra Mundial onde metade da população foi dizimada. Para sobreviver os humanos resolvem montar algumas colônias no planeta Marte e na Lua. O herói da trama apocalíptica é Sinan, um jovem piloto de Marte que perde a memória e acorda no mundo medieval onde terá que enfrentar os desafios dessa nova terra.No entanto, o principal produto da editora é Priest que foi um grande sucesso na Ásia. A trama tem muita ação, terror e vingança. A história é do padre Ivan Isaacs que resolve fazer um pacto com os demônios para se vingar de um anjo caído conhecido como Temozarela. Inicialmente, o roteiro lembra os quadrinhos americanos do Motoqueiro Fantasma, mas com o desenrolar da trama percebe-se que o objetivo é inovar no gênero terror e surpreender o público com cenas de ação e reviravoltas. Para quem gostou do polêmico filme Old Boy é um prato cheio."Fui para a Coréia no ano passado e quando vi este manga decidi trazer para o Brasil. Fechamos um contrato com a editora Daiwon pelos direitos autorais de 16 edições do Priest e 11 do Planet Blood", declarou o editor Renato Torelli.De acordo com o editor, existem boatos que Hollywood já comprou os direitos para fazer o filme do padre em busca de justiça, e isso incentivou a nova editora a apostar suas fichas nesse personagem. Parece que os empresários brasileiros estão acreditando no material que faz sucesso fora do eixo Japão e China, por uma questão de inovação e na eterna necessidade de diminuir custos de produção. Agora é só aguardar uma invasão cultural de personagens sul coreanos.
Ricardo Chacur e Ana Beatriz Chacur
Friday, February 03, 2006
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