Friday, June 04, 2010

Domingo, 30 de maio de 2010





Contradizendo a previsão do Clima Tempo, o dia começou com um sol maravilhoso. Pegamos o protetor solar, canga, toalhas e rumamos para a praia, onde passamos um dia super bacana, com direito a açaí para a galera e risole de carne pra mim.

Infelizmente tivemos que subir a serra no final do dia. Mas já com planos de participar das próximas provas.

Obrigada Nike e a posso garantir que a galera do Nike Pack Brazil fez bonito na prova. Por isso me orgulho em fazer parte desta equipe.

Sábado, 29 de maio de 2010 – O grande dia!




5h da manhã o rádio liga no último volume ao som de sertanejo. Os meninos que estavam dormindo na sala juram que ele ligou sozinho, sei sei...queriam acordar todos e conseguiram! rs ... A galera foi levantando aos poucos e tomando café, alguns optaram também por um banho antes de correr.

Em menos de duas horas já estavam todos prontos. Saímos rumo a largada em dois carros. Como a Tati ia ser a primeira a correr, tratou logo de aquecer, e correu, correu...pela praia antes da largada. Largada dada, nossa primeira integrante da Equipe Nike Pack voou pela areia.

Corremos então para o carro, e depois de muita logística, ficou decidido que acompanharíamos todos em todos os PC´s (Ponto de Controle). Rumamos então ao PC1 na Praia do Indaiá, ao encontro da Tati e para a largada da Isa, que assumiu a pulseira e disparou ao PC2 – Rivieira/Morro de São Lourenço.

Isa entregou a pulseira ao Diego, que disparou com suas madeixas ao vento. No PC3 foi vez do Murillo assumir, fazendo um trajeto de areia dura e asfalto. Nesta altura já era quase meio-dia, a fome começou a apertar, mas já seria a próxima, comi uma maça e tratei de não fazer feio. O sol nesta hora decidiu me acompanhar, o que naquele asfalto quente pensei que preferia realmente que ele não estivesse lá, pois o calor de fazia na estrada era absurdo.

Quando cheguei na areia a corrida parece que ficou mais suave, não apenas porque já conseguia enxergar a tenda da prova, mas pela brisa deliciosa do mar. Entreguei então o chip para a Carol, que nessa altura já estava no desespero (é que sou meio lerdinha). Mas ela não perdeu tempo, pegou a pulseira, a viseira e sumiu!

Essa hora, os meninos já estavam fazendo uma parada na padaria em frente e nosso querido Lucas mandou um “pequeno hambúrguer”. No PC6 Lucas assumiu a pulseira...isso mesmo, o próprio que minutos antes comeu muitoooo. Mas claro, nosso professor não fez feio, muito pelo contrário, fez um tempo excelente até a praia de Juquehi, onde passou a bola para o Luis, que seguiu rumo a uma subida alucinada.

Agora faltava pouco, chegamos ao PC8, onde o Pacca pegou a pulseira e partiu para o último, e na minha opinião, o pior trecho da prova, que partia de Camburi, chegava em Boiçucanga, passando por asfalto, terra, areia dura e areia fofa, além, é claro, da subida insana até Maresias.

Quase 15h10, estávamos a postos na praia de Maresias quando avistamos o Pacca. A Tati tratou logo de correr para alcançar e fazer os últimos metros com ele até a linha de chegada, registrando tudo com a máquina. Logo fomos nos juntando a eles, Lucas com seu energético e depois toda a galera junta...sem dúvida causamos naquela linha de chegada.

Não demorou muito para a galera pular no mar para comemorar nossa conquista. Foi sem dúvida muito bom...ficamos exaustos, mas com uma alegria e satisfação que não tem explicação ou palavras para descrever.

Mortos de fome e cansados, nossa capitã Carol sugeriu comermos por lá mesmo, em algum restaurante. Sugestão essa que foi aceita na hora por todos. Fomos a um lugar indicado pelo Diego, onde os pratos eram muito bem servidos. Comemos muito, demos risada e conversamos sobre a prova.

Depois de comer e beber bateu um “bode”, os meninos foram ao mercado comprar bebida e as mulheres, junto com nosso querido Luis, o motorista da rodada, que nos levou para casa. Detalhe, quando chegamos a Tati lembrou que não estava com a chave. Esperamos uns minutinhos e os meninos chegaram com a chave.

A catinga era tanta que todos trataram de correr logo para o banho, mas com três chuveiros ligados e alguns carregadores de celulares na tomada, a casa deu curto, e quem estava embaixo do chuveiro teve que terminar o banho gelado. Sorte que a Tati tem um vizinho prestativo, que arrumou o fusível e logo a luz e água quente já estavam funcionando.

Cantamos, bebemos até a cerveja acabar, então alguns foram dormir, outros foram até o boteco perto para pegar cerveja. Lá parece que a Isa achou o “Seu Madruga” e até foto tirou dele, mas parece que ele não gostou e quase a história virou capa do jornal da cidade.